
Menina de pés descalços,
Alegoria das ruas,Lépida, costumeira,
Um malabarismo insinua.
Não tem medo do mundo
O mundo nem a conhece
Vive sem eira nem beira
Onde a miséria faz prece.
*-*
Havia um brilho fosco
Envolvendo aquele olhar.
Lembranças adormecidas
Onde estava o seu sonhar.
Com o passar do tempo,
Rugas na alma e no rosto,
Ostentava aquela mulher
Sempre um ar de desgosto.
Isolada em seus segredos
Ocultava os seus medos.
Lembranças adormecidas
Onde estava o seu sonhar.
Com o passar do tempo,
Rugas na alma e no rosto,
Ostentava aquela mulher
Sempre um ar de desgosto.
Isolada em seus segredos
Ocultava os seus medos.
*_*
Frente ao corpo do filho
Rezava a mãe em silêncio
A sorte que lhe faltou.
Não tinha forças no andar
Muito menos na alma
E aos prantos exclamou:
Leva,Senhor, o menino!
Leva, pra junto de Ti
O filho que um dia pedi.
Rezava a mãe em silêncio
A sorte que lhe faltou.
Não tinha forças no andar
Muito menos na alma
E aos prantos exclamou:
Leva,Senhor, o menino!
Leva, pra junto de Ti
O filho que um dia pedi.
* -*
02/09/09
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