quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O salto da libélula


O inquietante ser,

misterioso andróide

da mística celeste,

vagueia pelo dia

adentra a noite

vigia a lua.

Da moldura flácida

os olhos saltam

como as narinas,

que farejam tolas

o vaivém das folhas

sem motivo algum.

Pobre errante

mãos envelhecidas

açoitam trêmulas

a alma da libélula.

Fomenta seu ciúme

do que apenas nasce

em sua mente torpe

de matéria plástica.

Sem fios de verdade

sua memória morre

entre um piscar

e outro

da existência vil.



30/12/09

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Viagem...(João Aquino e PC Pinheiro)

Viagem...(João Aquino e PC Pinheiro)
Oh! tristeza me desculpe, estou de malas prontas,hj a poesia veio ao meu encontro já raiou o dia, vamos viajar...

Adorei sua visita!

Deixe seu comentário.Ele é muito importante pra mim. Cris Figueira*

"Espero no seu tocar a sutileza das asas da borboleta."(Cris)

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