
Em teus escombros
deitarei meus sonhos
e em meus ombros
descansarás teu pranto.
Pois eu também detenho
as marcas da saudade
cuja raíz amarga em mim,
sem piedade.
Não quero ser tua escora,
teu consolo ou teu rio
Mas a tua âncora,
teu motivo, teu mar.
Preencheremos juntos
este tão vil vazio
de quem por covardia
não nos soube amar.
17/06/09
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