sábado, 13 de março de 2010

À queda do desconhecido


Soube-se pouco

ou quase nada,

amou-se o tudo

do lado oposto,

posto à prova

do desconhecido,

amor sem rosto,

sem toque ou gosto.


Fiéis amantes

de fartos seios,

E mentes férteis

- sensuais anseios,

nutriram tolas

suas loucuras,

Senhor da morte,

da sorte e juras.


Mas a vida tece

sua armadilha,

e aos poucos

cairá então,

entre as linhas

febris da solidão.


As damas de copas

ouvirão seus "AS",

e seguirão o cortejo

em oração.

Livres da obsessão,

de um amor que jaz

sem solução.



12.03.10

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Viagem...(João Aquino e PC Pinheiro)

Viagem...(João Aquino e PC Pinheiro)
Oh! tristeza me desculpe, estou de malas prontas,hj a poesia veio ao meu encontro já raiou o dia, vamos viajar...

Adorei sua visita!

Deixe seu comentário.Ele é muito importante pra mim. Cris Figueira*

"Espero no seu tocar a sutileza das asas da borboleta."(Cris)

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