
Arranha
fere
marca
sangra
o grito preso na garganta!
A farpa do poder paralisa,
incomoda,emudece...
Nada quer ouvir porque
não tem resposta.
Até quando permitir
que me amputem a alma?
Não sei o que estou fazendo aqui.
Melhor deixar de herança o fardo amargo.
Não! Não estou fugindo da luta!
Não me entenda assim.
Mas é que me tornei uma ave só.
E eu ,
eu quero ir para onde eu possa voar.
Livre! Sem ditadores.
Sentindo a textura do vento.
Beijando as flores do caminho.
Cantando...sorrindo,
soltando o grito que me maltrata.
Enquanto houver vida!
Enquanto houver tempo!
16/07/09
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