
E lá vem ela novamente, silenciosa, posseira, matreira,
deliciosa...
Vá embora!
Meu ser implora e chora.
Mas ela teima e queima, absorve minha agonia de amante
paciente e ferida.
E fica...
Nas lembranças que me implodem e explodem em suspiros,
gemidos...
Memórias de paz, amor e tesão.
E mais uma vez deflagro o meu sado-masoquismo.
Alegria misturada à dor,
ter, sentir, amar, perder...
Sem poder algum me entrego a ela.
Por ela me deixo possuir, abater.
Na doce euforia de sentimentos lúdicos, viris, me castigo.
A culpa é dela! ... Só dela!
É ela...
Esta imensa saudade de você!
(2004)
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